
Diante de uma multidão faminta Jesus diz aos discípulos: dai-lhes de comer. E com a partilha de cinco pães e dois peixes dos discípulos, ele mostra que os alimentos que dispomos são suficientes, de modo que todos comeram e ficaram satisfeitos.
Como viver esse Evangelho no dia de hoje?
A Igreja Católica do Paraná fez no ano passado uma campanha com os Ministros Extraordinários da Comunhão em prol de 25 mil Bíblias para a Guiné-Bissau. As Bíblias foram enviadas, já chegaram lá e do arrecadado ainda sobrou bastante dinheiro que está sendo investido para diminuir a fome das crianças naquele país. É a nossa partilha que doa pão a quem tem forme.
Palavras do Santo Padre
Jesus viu a multidão, encheu-se de compaixão por ela e multiplicou os pães; e assim faz a mesma coisa com a Eucaristia. Quanto a nós, crentes, que recebemos este pão eucarístico somos levados por Jesus a oferecer este serviço ao próximo, com a sua própria compaixão. Este é o percurso. A narração da multiplicação dos pães e dos peixes conclui-se com a constatação de que todos ficaram saciados e com a recolha dos pedaços que sobejaram (cf. v. 20). Quando Jesus, com a sua compaixão e o seu amor nos concede uma graça, perdoa os pecados, abraça-nos e ama-nos, não faz as coisas pela metade, mas completamente. Como aconteceu aqui: todos ficaram saciados. Jesus enche o nosso coração e a nossa vida com o seu amor, o seu perdão, a sua compaixão. Portanto, Jesus permitiu que os seus discípulos cumprissem a sua ordem. Deste modo, eles descobrem o caminho que devem percorrer: dar de comer ao povo e mantê-lo unido; ou seja, permanecer ao serviço da vida e da comunhão. (Audiência Geral de 17 de agosto de 2016)