Na sinagoga, Jesus encontra um homem de mão seca e o cura, mesmo sabendo que os fariseus e mestres da lei iriam acusá-lo por esse ato de bondade em dia de sábado.
Como viver esse Evangelho no dia de hoje?
Jesus cura aquele homem de mão seca num dia de sábado, mesmo sabendo que pela interpretação das autoridades isso não era permitido. Observe que o que move o coração de Jesus é amar, fazer o bem e ele o faz, mesmo se encontra oposição ao seu redor. Com isso fica claro que para Deus o amor ao próximo está acima dos outros mandamentos. Estejamos atentos, pois poderíamos nos autoavaliar como bons cristãos e, no entanto, estarmos falhando no amor ao próximo…
Palavras do Santo Padre
Nos Evangelhos, muitas páginas narram os encontros de Jesus com os doentes e o seu compromisso por cuidar deles. Ele apresenta-se publicamente como alguém que luta contra a enfermidade e que veio para curar o homem de todos os males: o mal do espírito e o mal do corpo. […] Jesus nunca se subtraiu aos seus cuidados. Jamais passou além, nunca virou o rosto para o outro lado. E quando um pai ou uma mãe, ou então até simplesmente pessoas amigas traziam um doente à sua presença para que o tocasse e curasse, não perdia tempo; a cura vinha antes da lei, até daquela tão sagrada como o descanso do sábado. Os doutores da lei repreendiam Jesus porque Ele curava no dia de sábado, fazia o bem no dia de sábado. Mas o amor de Jesus consistia em dar a saúde, em fazer o bem: e isto vem sempre em primeiro lugar! […] A Igreja convida à oração incessante pelos nossos entes queridos, atingidos pelo mal. A prece pelos doentes nunca deve faltar. Aliás, temos que rezar ainda mais, tanto pessoalmente como em comunidade. (Audiência Geral de 10 de junho de 2015)