Com a celebração da solenidade de Santa Maria, Mãe de Deus, a festa Mariana mais antiga que se conhece no Ocidente, termina o período da oitava de Natal, mas o Tempo de Natal continua até ao domingo em que se celebra o Baptismo do Senhor.

A Palavra de Deus desta solenidade centra-se evidentemente em Maria, Mãe de Deus e que se tornou também nossa Mãe.
Ao aceitar incondicionalmente ser a mãe de Jesus, o que fez com que Deus viesse ao mundo e habitasse no meio de nós, Maria desempenhou um papel singular na História da Salvação.
Desde a Anunciação do anjo até ao momento em que, aos pés da cruz, assistiu ao último sofrimento de seu Filho, Maria viveu todos os acontecimentos com uma fé sólida e sem perder a plena confiança em Deus, sendo, por isso, um exemplo de fé,  humildade e de disponibilidade para satisfazer a vontade de Deus.

Maria continua a desempenhar a sua função maternal no céu. “De facto, depois de elevada ao céu, não abandonou esta missão salvadora, mas, com a sua multiforme intercessão, continua a alcançar-nos os dons da salvação eterna. Cuida, com amor materno, dos irmãos de seu Filho que, entre perigos e angústias, caminham ainda na terra, até chegarem à pátria bem-aventurada. Por isso, a Virgem é invocada na Igreja com os títulos de advogada, auxiliadora, socorro, medianeira. Mas isto entende-se de maneira que nada tire nem acrescente à dignidade e eficácia do único mediador, que é Cristo (Lumen Gentium 62).

Com a profunda convicção de que Maria, nossa Mãe, tem amor maternal e solicitude por todos os seus filhos, vamos dirigir-lhe, hoje e todos os dias, as nossas preces, pedindo a sua intercessão para termos sempre a vontade e a força para aceitar, sem quaisquer objecções, os planos que Deus tem para cada um de nós.

SANTA MARIA, MÃE DE DEUS