Como viver esse Evangelho no dia de hoje?
Não dá para passar a vida inteira vivendo de aparências, na superficialidade! Quando o pai ou a mãe falam uma coisa, mas não vivem o que falam, os filhos percebem, mesmo se são pequenos. Quando a mãe ou o pai mentem diante das crianças, isso acaba as escandalizando. E assim vai: quando falam mal de alguém, quando não ajudam o necessitado, quando brigam entre eles, quando possuem vícios, escandalizam os pequeninos. E por sua vez os filhos ao invés de seguirem as orientações dos pais e da Igreja seguem, tantas vezes, o seu grupo de uma forma errônea. O discípulo de Jesus não pode agir desse modo.
Palavras do Santo Padre
A autoridade nasce do bom exemplo, para ajudar os outros a praticar o que é justo e necessário, apoiando-os nas provações que se encontram no caminho do bem. A autoridade é uma ajuda, mas se for exercida mal, torna-se opressiva, não deixa crescer as pessoas, causa um clima de desconfiança e de hostilidade e leva também à corrupção. Jesus denuncia abertamente alguns comportamentos negativos dos escribas e de alguns fariseus: «E amam os primeiros lugares nas ceias e as primeiras cadeiras nas sinagogas, e as saudações nas praças» (vv. 6-7). Esta é uma tentação que corresponde à soberba humana e que nem sempre é fácil de vencer. Trata-se da atitude de viver só para a aparência. […] Nós, discípulos de Jesus, não devemos procurar títulos de honra, de autoridade ou de supremacia. E digo-vos que a mim pessoalmente me causa tanto sofrimento ver pessoas que vivem psicologicamente correndo atrás da vaidade das honorificências. Nós, discípulos de Jesus não devemos fazer isto, porque entre nós deve haver uma atitude simples e fraterna. Somos todos irmãos e não devemos de maneira alguma subjugar os outros e olhar para eles de cima para baixo. Não. Somos todos irmãos. (Angelus de 5 de novembro de 2017)