Jesus exultou no Espírito Santo e disse: Eu te louvo, ó Pai, Senhor do céu e da terra, porque escondeste essas coisas aos sábios e inteligentes e as revelaste aos pequeninos.
Como viver esse Evangelho no dia de hoje?
Olhando para o Menino Jesus na manjedoura compreendemos como Deus é simples, humilde, amigo, próximo. Não tem nada em comum com Deus a arrogância, a prepotência, a autossuficiência. É contrário a Deus quem se considera superior aos outros, quem humilha o próximo, desconsidera, desrespeita, maltrata e ofende. Está distante do modo de agir de Deus quem prejudica, quem engana e faz mal ao seu semelhante.
Palavras do Santo Padre
A redenção, a revelação, a presença de Deus no mundo começa assim e sempre é assim. A revelação de Deus é feita na pequenez. A pequenez, tanto a humildade quanto… muitas outras coisas, mas na pequenez. Os grandes se apresentam poderosos, pensemos na tentação de Jesus no deserto, como Satanás se apresenta como poderoso, dono do mundo inteiro: “Eu te dou tudo, se tu…”. Ao invés, as coisas de Deus começam brotando, de uma semente, pequenas. E Jesus fala dessa pequenez no Evangelho […]. Em uma comunidade cristã em que os fiéis, os sacerdotes, os bispos, não tomam esse caminho da pequenez, não há futuro, entrará em colapso. Vimos nos grandes projetos da história: cristãos que tentaram se impor, pela força, pela grandeza, pelas conquistas… Mas o Reino de Deus germina no pequeno, sempre no pequeno, a semente da vida. Mas a semente sozinha não consegue. E há algo mais que ajuda e dá força: “Naquele dia, um ramo surgirá do tronco de Jessé, e das suas raízes brotará um renovo. Sobre ele repousará o Espírito do Senhor. (Homilia da Capela da Casa Santa Marta, 3 de dezembro de 2019)