Evangelho de Mateus 13,44-46
O Reino dos céus é como uma rede lançada ao mar que apanha todo tipo de peixes. Quando está cheia, os pescadores puxam a rede para a praia, sentam-se e recolhem os peixes bons em cestos e jogam fora os que não prestam. Assim acontecerá no fim dos tempos, disse Jesus.

Como viver esse Evangelho no dia de hoje?

Recolhem os peixes bons em cestos e jogam fora os que não prestam. O que significa não prestar para Deus? Não presta serviço ao Reino de Deus quem pratica o egoísmo, quem passa pela vida promovendo o mal, a mentira, a vingança, a fofoca, a traição. Esses, na verdade, acabam prestando um serviço ao espírito do mal!

Palavras do Santo Padre

Nos nossos dias, todos sabemos, a vida de algumas pessoas pode ser medíocre e monótona porque provavelmente não foram em busca de um verdadeiro tesouro: contentavam-se com coisas atraentes mas efémeras, com brilho cintilante mas ilusório porque depois deixam na escuridão. Ao contrário, a luz do Reino não é um fogo de artifício, é luz: o fogo de artifício dura apenas um instante, a luz do Reino acompanha-nos toda a vida. O Reino dos Céus é o oposto das coisas supérfluas que o mundo oferece, é o oposto de uma vida trivial: é um tesouro que renova a vida todos os dias e a expande para horizontes mais amplos. De fato, aqueles que encontraram este tesouro têm um coração criativo e investigador, que não repete, mas inventa, traça e segue novos caminhos, que nos levam a amar a Deus, a amar os outros, a amar verdadeiramente a nós próprios. O sinal daqueles que caminham por esta vereda do Reino é a criatividade, procurando sempre mais. E criatividade é aquela que ganha a vida e dá vida, dá, dá, dá e dá… Sempre à procura de tantas formas diferentes de dar a vida. Jesus (…) só pode suscitar alegria, toda a alegria do mundo: a alegria de descobrir um sentido para a própria vida, a alegria de se sentir comprometido com a aventura da santidade. (Angelus de 26 de julho de 2020)