Evangelho de Mateus 19,23-30

Na parábola dos trabalhadores da vinha, Jesus conta que o patrão saiu em vários horários do dia para convidar as pessoas e todas aceitaram trabalhar na sua vinha.

Como viver esse Evangelho no dia de hoje?

Trabalhar na vinha do Senhor é participar da Igreja e prestar serviços na comunidade. Há quem faz isso desde criança, outros iniciaram na juventude, outros na idade adulta ou até mesmo anciã. Não importa quando se iniciou, o que importa trabalhar na vinha do Senhor. Faço um convite a você: venha trabalhar na vinha do Senhor, caso não esteja ainda!

Palavras do Santo Padre

Deus comporta-se desta forma: não olha para o tempo nem para os resultados, mas para a disponibilidade, olha para a generosidade com a qual nos colocamos ao Seu serviço. A sua ação é mais do que justa, no sentido de que vai além da justiça e manifesta-se na Graça. Tudo é Graça. Ao conceder-nos a Graça, Ele dá-nos mais do que merecemos. E assim, quem raciocina com lógica humana, isto é, a de mérito adquirido com a própria habilidade, de primeiro torna-se último. “Mas, trabalhei tanto, fiz tanto na Igreja, ajudei tanto, e sou pago da mesma forma que este que veio por último”. Recordemos quem foi o primeiro santo canonizado na Igreja: o Bom Ladrão. Ele “roubou” o Céu no último momento da sua vida: isto é Graça, assim é Deus. Também com todos nós. Por outro lado, aqueles que procuram pensar nos próprios méritos falham; aqueles que humildemente se confiam à misericórdia do Pai, de últimos, – como o Bom Ladrão – acabam por ser os primeiros. (Angelus de 20 de setembro de 2020)