O Evangelho nos conta que Jesus foi à montanha para rezar. E passou a noite inteira em oração.
Como viver esse Evangelho no dia de hoje?
Na oração o mais importante não é… eu procurar-te, ó Deus, mas sim que tu me procuras por todos os caminhos (Gen 3,9); o mais importante não é eu chamar-te pelo nome, mas sim que tu tens o meu nome marcado na palma da tua mão (Is 49,16); Eu compreender-te, mas sim que tu me compreendes até ao meu último segredo (1Cor 13,12); eu amar-te com todo o meu coração e com todas as minhas forças, mas sim que tu me amas com todo o teu coração e com todas as tuas forças (Jo 13,1). Porque, como é que eu seria capaz de procurar-te, chamar-te, amar-te… se tu não me procurasses, chamasses e me amasses primeiro? (Cf. Benjamin Gonzalez Buelta, sj).
Palavras do Santo Padre
«Naqueles dias, Jesus foi para o monte a fim de fazer oração, e passou a noite a orar a Deus. Aquando nasceu o dia, convocou os discípulos e escolheu doze entre eles aos quais deu o nome de apóstolos» (6, 12-13). Jesus escolhe-os depois de uma noite de oração. Parece que não há outro critério nesta escolha senão a oração, o diálogo de Jesus com o Pai. […] Não esqueçamos que o que sustenta cada um de nós na vida é a oração de Jesus por todos nós, com nome, sobrenome, perante o Pai, mostrando-lhe as feridas que são o preço da nossa salvação. Mesmo que as nossas orações fossem apenas balbúcies, se estivessem prejudicadas por uma fé vacilante, nunca devemos deixar de confiar n’Ele, eu não sei rezar mas Ele ora por mim. Sustentadas pela oração de Jesus, as nossas tímidas preces apoiam-se nas asas da águia e elevam-se ao Céu. Não vos esqueçais: Jesus está a rezar por mim – Agora? – Agora. No momento da provação, no momento do pecado, também naquele momento, Jesus com muito amor está a rezar por mim. (Audiência Geral de 12 de junho de 2021)