Evangelho de Lucas 7,31-35

Veio João Batista, que não comia pão nem bebia vinho e vós dissestes que ele está com um demônio. Veio o Filho do Homem, que come e bebe, e vós dizeis: ele é um comilão e um beberrão, amigo dos pecadores.

Como viver esse Evangelho no dia de hoje?

Jesus mostrou que Deus não aprova quem acha em tudo e em todos motivos para condenar. Tem gente que reclama do seu esposo ou esposa, dos filhos, do padre, do bispo, do Papa e nem percebe que é ele mesmo o problema. Devido ao seu orgulho coloca-se acima de todos. Fala mal da Igreja e nem percebe que é ela que a dará a salvação. Vive com as mãos cheias de pedras e que serve isso?

Palavras do Santo Padre

Jesus lhes disse: “Mas eu não vos entendo! Sois como aquelas crianças: tocamos flauta e não dançais; cantamos um lamento e não chorais. O que quereis?”; ‘Queremos o que é nosso: queremos a salvação à nossa maneira!’ É sempre esse fechamento ao modo de Deus”. Eles não acreditam na misericórdia e no perdão: acreditam em sacrifícios. ‘Misericórdia eu quero, não sacrifícios’. Acreditam em tudo resolvido, bem arranjado, tudo claro. Esse é o drama da resistência à salvação. Nós também, cada um de nós, temos esse drama dentro de nós. Mas será bom nos perguntarmos: como eu quero ser salvo? Do meu próprio modo? “Penso que Jesus é Mestre que ensina a salvação, ou vou um guru que me ensine outra? Será bom hoje fazermos essas perguntas a nós mesmos. E a última: Resisto à salvação de Jesus?”. (Homilia na Capela da Casa Santa Marta, 3 de outubro de 2014)