Jesus escolheu outros 72 discípulos e os enviou, dois a dois, na sua frente, a toda cidade e lugar aonde Ele próprio devia ir.
Como viver esse Evangelho no dia de hoje?
Depois de ter enviado os 12 apóstolos, agora envia 72, isto é mais 6 grupos de 12. Portanto, temos a totalidade: 7 grupos de missionários. E o número 12 indica a totalidade do povo. Em síntese: todos os discípulos de Jesus são enviados em missão para a totalidade do mundo. Bem-vindo então você também no grupo dos enviados a evangelizar, caso ainda não se sentisse parte desse povo maravilhoso!
Palavras do Santo Padre
A página do Evangelho de hoje apresenta Jesus que além dos doze apóstolos envia em missão setenta e dois discípulos. Provavelmente o número setenta e dois indica todas as nações. Com efeito, no livro do Génesis mencionam-se setenta e duas nações diferentes (cf. 10, 1-32). Assim, este envio prefigura a missão da Igreja de anunciar o Evangelho a todos os povos. Àqueles discípulos, Jesus diz: «A messe é abundante, mas os trabalhadores são poucos. Rogai, portanto, ao dono da messe a fim de que envie trabalhadores para a sua messe!» (v. 2). Este pedido de Jesus é sempre válido. Devemos rezar incessantemente ao «dono da messe», isto é, a Deus Pai, a fim de que envie operários para trabalhar no seu campo, que é o mundo. […] Ao enviar os setenta e dois discípulos, Jesus dá-lhes instruções específicas, que manifestam as caraterísticas da missão. A primeira — já vimos — é rogai; a segunda, ide; e depois: Não leveis bolsa, nem alforje…; dizei: «A paz esteja nesta casa»… Permanecei naquela casa… Não andeis de casa em casa… Curai os doentes que nela houver e dizei-lhes: «O Reino de Deus já está próximo de vós!»; e, se não vos receberem, saí à praça pública e despedi-vos. […] Se for vivida nestes termos, a missão da Igreja será caraterizada pela alegria. (Angelus de 7 de julho de 2019)