Enquanto Jesus ensinava no templo, os sumos sacerdotes e anciãos se aproximaram dele para perguntar: com que autoridade fazes essas coisas? Eles questionavam Jesus, pois não o aceitavam e queriam mesmo era condená-lo.
Como viver esse Evangelho no dia de hoje?
A pergunta “com que autoridade fazes essas coisas” estava recheada de maldade, na tentativa de derrubar Jesus. O Mestre, no entanto, não entrou no jogo de malícia deles, não respondeu no mesmo nível, mas usou de astúcia e sabedoria, desarmando-lhes. Jesus nos ensina como responder aos maldosos, aos que buscam só dinheiro, poder e prestígio: não se deixar afetar e agir com caridade e firmeza.
Palavras do Santo Padre
Qual é a autoridade que Jesus tem? É aquele estilo do Senhor, aquele “senhorio” – digamos assim – com o qual o Senhor se movia, ensinava, curava, escutava. Esse estilo do Senhor – que é algo que vem de dentro – o que mostra? Coerência. Jesus tinha autoridade porque era coerente entre o que ensinava e o que fazia, ou seja, como vivia. Essa coerência é o que dá a expressão de uma pessoa que tem autoridade: “Este tem autoridade, esta tem autoridade, porque é coerente”, ou seja, dá testemunho. A autoridade é vista nisso: coerência e testemunho. (Homilia na Capela da Casa Santa Marta, 14 de janeiro de 2020)