Evangelho de Mateus 25,31-46

Disse Jesus: eu estava com fome e me destes de comer; eu estava com sede e me destes de beber; eu era estrangeiro e me recebestes em casa; eu estava doente e cuidastes de mim.

Como viver esse Evangelho no dia de hoje?

Dar comida a quem tem fome, saciar a sede, visitar doentes, idosos e esquecidos, presos, tudo isso o Papa Francisco sugere que façamos, neste ano santo, para recebermos a indulgência jubilar. Claro, ao gesto de caridade ao próximo será ainda necessário acrescentar a confissão sacramental, a comunhão e oração nas intenções do Papa. O perdão dos nossos pecados está no centro do ano jubilar. Então, procure um padre para se confessar. Se estiver há mais de um ano sem se confessar, então o não jubilar será ainda mais valioso para você, pois o perdão de Deus é de um valor imensurável!

Palavras do Santo Padre

Na página do Evangelho de hoje, Jesus identifica-se não só com o rei-pastor, mas também com as ovelhas perdidas. Poderíamos falar como de uma “dupla identidade”: o rei-pastor, Jesus, identifica-se também com as ovelhas, ou seja, com os irmãos mais pequeninos e necessitados. E assim indica o critério do juízo: ele será assumido com base no amor concreto, concedido ou negado a essas pessoas, porque Ele próprio, o juiz, está presente em cada uma delas. Ele é juiz, Ele é Deus-homem, mas Ele é também o pobre, está escondido, encontra-se presente na pessoa dos pobres, que Ele menciona precisamente ali. Jesus diz: «Em verdade vos digo, todas as vezes que fizestes (ou deixastes de fazer) isto a um destes meus irmãos mais pequeninos, foi a mim que o fizestes (ou deixastes de fazer)» (vv. 40.45). Seremos julgados sobre o amor. O julgamento será sobre o amor. Não sobre o sentimento, não: seremos julgados sobre as obras, sobre a compaixão que se faz proximidade e ajuda atenciosa. (Angelus de 22 de novembro de 2020)