Jesus contou a parábola dos vinhateiros que arrendaram a vinha e, ao invés, de pagar os frutos, espancaram os empregados e o próprio filho do dono da vinha. Jesus perguntou aos fariseus: quando vier o dono da vinha o que ele fará com esses vinhateiros?
Como viver esse Evangelho no dia de hoje?
Em outras palavras: quando vier o “dono” do mundo e da Igreja, que nos encheu de bens como o Batismo, a Eucaristia, o Evangelho o que ele fará conosco se não ver nossas mãos cheias de gestos de bondade, de frutos de salvação para lhe entregá-lo? Imagine você, nesta Quaresma, ajudando bastante os outros com os dons que recebeu de Deus.
Palavras do Santo Padre
Com esta parábola muito dura, Jesus coloca os seus interlocutores face à sua responsabilidade, e fá-lo com extrema clareza. Mas não pensemos que esta admoestação não se aplica apenas àqueles que rejeitaram Jesus naquele momento. É válido para todos os tempos, também para o nosso. Ainda hoje Deus espera os frutos da sua vinha daqueles que enviou para trabalhar nela. Todos nós. Em cada época, aqueles que têm autoridade, qualquer autoridade, também na Igreja, no povo de Deus, podem ser tentados a fazer os próprios interesses e não os de Deus. E Jesus diz que a verdadeira autoridade é quando se faz o serviço, é servir, e não explorar os outros. A vinha é do Senhor, não nossa. (Angelus, 4 de outubro de 2020)