Evangelho de João 7,1-30

No templo de Jerusalém, em alta voz, Jesus ensinava: Vós me conheceis e sabeis de onde sou; eu não vim por mim mesmo, mas o que me enviou é digno de confiança. O Pai não o conheceis, mas eu o conheço, porque venho da parte dele e foi ele quem me enviou.

Como viver esse Evangelho no dia de hoje?

Nessa passagem Jesus falava do Pai. Em outros momentos ele nos falou do Espírito Santo. E nós ficamos admirados ao tomarmos conhecimento que o nosso Deus não é alguém solitário, sozinho na imensidão do universo: trata-se de uma família toda divina! O Pai é Santo, o Filho é Santo e também o Espírito. E se eu o dissesse que um dia você também será acolhido no seio dessa divina família! Pode ter notícia mais bonita do que essa?

Palavras do Santo Padre

O Evangelho de hoje é claro, não é? Jesus se escondia, nestes últimos dias, porque a sua hora ainda não havia chegado; mas Ele sabia qual seria o seu fim, com teria sido o seu fim. E Jesus é perseguido desde o início: lembremo-nos de quando, no começo de sua pregação, ele retorna à sua cidade, vai à sinagoga e prega; imediatamente, depois de grande admiração, eles começam: “Mas nós sabemos de onde ele é. Este é um dos nossos. Mas com que autoridade ele vem nos ensinar? Onde ele estudou? Eles o desqualificam! É a mesma coisa, não é? ‘Mas nós sabemos de onde ele é! Cristo, por outro lado, quando vier, ninguém saberá de onde ele seja!’ Desqualificam o Senhor, desqualificam o profeta para tirar-lhe a autoridade! (Homilia na Capela da casa Santa Marta, 4 de abril de 2014)