O Evangelho nos fala da profetisa Ana. Ela tinha 84 anos, era viúva e não saía do templo de Jerusalém. Ela chegou no momento em que o Menino Jesus foi trazido ao templo por Maria e José. Ana louvava a Deus e falava a todos do Menino.
Como viver esse Evangelho no dia de hoje?
Surpreende que Ana com aquela idade apenas viu Jesus saiu anunciando e falava a todos do Menino. Ana nos ensina que quando alguém encontra Deus, sua vida é transformada e não pode mais ficar parado: sai anunciando! Que isto aconteça conosco também. Ah, sendo hoje o último dia do ano quero fazer uma sugestão a você: tirar um tempo para fazer uma retrospectiva do ano, dando ênfase naquilo que aconteceu de bonito e manifestando a sua gratidão a Deus.
Palavras do Santo Padre
O Evangelho (cf. Lc 2, 22-40) diz-nos que, quarenta dias depois do seu nascimento, os pais de Jesus levaram o Menino a Jerusalém para o consagrar a Deus, como prescreve a lei judaica. E enquanto descreve um ritual tradicional, este episódio apresenta à nossa atenção o exemplo de alguns personagens. Eles são apresentados no momento em que experimentam o encontro com o Senhor no lugar em que Ele se torna presente e próximo do homem. Trata-se de Maria e José, Simeão e Ana, que representam modelos de acolhimento e de entrega da sua vida a Deus. […] Estas figuras de crentes estão envoltas na admiração, porque se deixaram capturar e abranger pelos acontecimentos que se verificavam diante dos seus olhos. A capacidade de se admirar com as coisas que nos rodeiam favorece a experiência religiosa e torna fecundo o encontro com o Senhor. Pelo contrário, a incapacidade de se surpreender torna-nos indiferentes e alarga a distância entre o caminho da fé e a vida quotidiana. Irmãos e irmãs, sempre em movimento e permanecendo abertos à admiração! (Angelus de 2 de fevereiro de 2020)