Evangelho de João 15,12-17

Este é o meu mandamento: Amai-vos uns aos outros, assim como eu vos amei, disse Jesus.

Como viver esse Evangelho no dia de hoje?

Este é o mandamento novo de Jesus. O céu inteiro o vive desde sempre e Jesus trouxe-o para nós. Onde é colocado em prática atrai a presença de Jesus. Ele disse: onde dois ou mais estão reunidos em meu nome, no meu amor, estou ali no meio deles. Esse mandamento vivido transforma tudo: Gera alegria, paz, serenidade, amabilidade, bondade, mansidão, domínio de si, espirito de doação, serviço fraterno, entusiasmo. Em síntese: o amai-vos uns aos outros é o segredo da vida humana e eu diria: é o segredo do próprio Deus!

As palavras dos Papas

Os homens, eleitos eternamente pelo Pai no Filho amado, encontram em Cristo o Caminho para alcançar o seu fim de filhos adotivos. A Ele se unem, convertendo-se em seu Corpo. Por Ele ascendem ao Pai como uma só realidade com as coisas da terra e do céu. Este desígnio divino encontra a sua realização histórica quando Jesus institui a Igreja, que primeiro anuncia e depois funda com o sacrifício do seu sangue e o mandato conferido aos Apóstolos de apascentar o seu rebanho. […] Para a realização desta comunhão dos homens em Cristo eternamente desejada por Deus, há uma importância essencial o mandamento que o próprio Jesus define como “o meu mandamento”. Ele o chama de “um mandamento novo”: “Dou-vos um mandamento novo: que vos ameis uns aos outros. Como eu vos amei, assim amai-vos também uns aos outros”. “Este é o meu mandamento: que vos ameis uns aos outros, como eu vos amei”. O mandamento de amar a Deus sobre todas as coisas e o próximo como a si mesmo tem as suas raízes no Antigo Testamento. Mas Jesus o sintetiza, formula-o em palavras lapidárias, dá-lhe um significado novo, como sinal da pertença a Ele por parte dos seus seguidores. “Por isto todos saberão que sois meus discípulos: se tiverdes amor uns pelos outros”. O próprio Cristo é o modelo vivo e constitui a medida daquele amor de que fala no seu mandamento: “Como eu vos amei”. (São João Paulo II, Audiência Geral, 15 de janeiro de 1992)