Em sua oração, durante a última ceia, Jesus rezou pelos discípulos que estavam ali ao seu redor, mas também rezou por todos nós. Ele disse: Pai, não te peço que os tires do mundo, mas que os guardes do Maligno.
Como viver esse Evangelho no dia de hoje?
Essa oração de Jesus é muito atual, pois que o Maligno ronda ao nosso redor, está à espreita dos filhos de Deus e tem causado muitas dores no coração das famílias. Como proteção contra as ciladas do Maligno, Jesus pede ao Pai do Céu que sejamos comunidade, que sejamos unidos para assim podermos vencer o mal. Senhor Jesus, obrigado por rezar por nós, por rezar por mim e me amparar a todo momento na vida!
As palavras dos Papas
Na oração do cenáculo, Jesus pede por seus discípulos: “Santifica-os na verdade; a tua palavra é verdade. Como tu me enviaste ao mundo, também eu os enviei ao mundo. E, por eles, a mim mesmo me santifico, para que sejam santificados na verdade” (Jo 17, 17-19). Posteriormente, Jesus abrange com a mesma oração as futuras gerações dos seus discípulos.
Acima de tudo, Jesus reza pela unidade, para que “o mundo reconheça que me enviaste e os amaste como amaste a mim” (João 17, 23). Perto do fim da sua invocação, Jesus retoma os pensamentos principais ditos anteriormente, realçando ainda mais a sua importância. Nesse contexto, pede por todos aqueles que o Pai lhe deu “quero que onde eu estou, também eles estejam comigo, para que contemplem minha glória, que me deste; porque me amaste antes da fundação do mundo” (João 17, 24).
A “oração sacerdotal” de Jesus é, de fato, a síntese da autorrevelação de Deus no Filho, que se encontra no centro dos Evangelhos. O Filho fala ao Pai em nome daquela unidade que forma com Ele (“Tu, Pai, estás em mim e eu em ti” (João 17, 21)). Ao mesmo tempo, Ele reza para que os frutos da missão salvífica, para a qual veio ao mundo, se difundam entre os homens. Deste modo revela o “mysterium Ecclesiae” (mistério da Igreja), que nasce da Sua missão salvífica, e reza pelo seu futuro desenvolvimento no “mundo”. Ele abre a perspectiva da glória, para a qual são chamados, junto com Ele, todos aqueles que “acolhem” a Sua palavra.
(João Paulo II, Audiência Geral de 22 de julho de 1987)