Evangelho de Mateus 10,7-13

Ao enviar seus discípulos, Jesus lhes orientou: Anunciai que o Reino dos Céus está próximo, curai os doentes, ressuscitai os mortos, purificai os leprosos, expulsai os demônios. De graça recebestes, de graças deveis dar!

Como viver esse Evangelho no dia de hoje?

Em tempos de inteligência artificial, de bebês reborn, de desorientação de muitas pessoas anuncie sem medo o Evangelho com seus exemplos e palavras, para: Curar doentes com a sua escuta respeitosa; ressuscitar os mortos devolvendo a esperança aos desesperados; purificar os leprosos ao acolher quem está afastado por algum motivo. Tudo deve ser de graça, pois tudo é graça! Hoje celebramos um apóstolo evangelizador: São Barnabé – Rogai por nós.

As palavras dos Papas

O estilo de Jesus é inconfundível: é o estilo característico de Deus, que gosta de realizar as maiores coisas de modo pobre e humilde. […] O pacto do Sinai é acompanhado por sinais cósmicos que aterrorizam os israelitas; os inícios da Igreja na Galileia são, ao contrário, desprovidos destas manifestações, refletem a mansidão e a compaixão do Coração de Cristo, mas prenunciam outra luta, outro transtorno, que é aquele suscitado pelos poderes do mal. Aos Doze ouvimo-lo Ele “deu o poder para expulsar os espíritos malignos e para curar qualquer espécie de doença e enfermidade” (Mt 10, 1). Os Doze deverão cooperar com Jesus na instauração do Reino de Deus, ou seja, o seu senhorio benéfico, portador de vida, e de vida em abundância para toda a humanidade. Em síntese a Igreja, como Cristo e juntamente com Ele, é chamada e enviada a instaurar o Reino da vida e a expulsar o domínio da morte, para que no mundo triunfe a vida de Deus, triunfe Deus que é Amor. Esta obra de Cristo é sempre silenciosa, não é espetacular; precisamente na humildade do ser Igreja, do viver o Evangelho todos os dias, cresce a frondosa árvore da verdadeira vida. Precisamente com estes inícios humildes o Senhor encoraja-nos porque, também na humildade da Igreja de hoje, na pobreza da nossa vida cristã, podemos ver a sua presença e ter assim a coragem de ir ao seu encontro e tornar presente nesta terra o seu amor, esta força de paz e de verdadeira vida. (Papa Bento XVI, Visita Pastoral à Brindisi, Homilia de 15 de junho de 2008)