Evangelho de Evangelho de Marcos 3,1-6

Jesus entrou na sinagoga. Havia ali um homem com a mãe seca. Jesus disse a ele: levanta-te, fica aqui no meio e estende a tua mão. Ele a estendeu e a mão ficou curada.

Como viver esse Evangelho no dia de hoje?

Deus deseja para nós, seus filhos, o melhor: a alegria, a humanização, a convivência em harmonia. Mas como poderemos realizar isso se, muitas vezes, estamos com a mão seca? Isto é, mão morta, que não acolhe, que não partilha, que não transmite afeto? Eis então, que Jesus é capaz de curar nossas mãos doentes a fim de que elas sejam expressão do amor divino: mãos que ajudam, cuidam, sustentam, acariciam e abençoam.

Nos Evangelhos, muitas páginas narram os encontros de Jesus com os doentes e o seu compromisso por cuidar deles. Ele apresenta-se publicamente como alguém que luta contra a enfermidade e que veio para curar o homem de todos os males: o mal do espírito e o mal do corpo. […] E quando um pai ou uma mãe, ou então até simplesmente pessoas amigas traziam um doente à sua presença para que o tocasse e curasse, não perdia tempo; a cura vinha antes da lei, até daquela tão sagrada como o descanso do sábado (cf. Mc 3, 1-6). Os doutores da lei repreendiam Jesus porque Ele curava no dia de sábado, fazia o bem no dia de sábado. Mas o amor de Jesus consistia em dar a saúde, em fazer o bem: e isto vem sempre em primeiro lugar! Jesus manda os discípulos realizar a obra que Ele mesmo faz, conferindo-lhes o poder de curar, ou seja, de se aproximar dos enfermos e de cuidar deles até ao fim […]. Eis a tarefa da Igreja! Ajudar os doentes, sem se perder em bisbilhotices, assistir sempre, consolar, aliviar, estar próximo dos doentes; esta é a sua tarefa. A Igreja convida à oração incessante pelos nossos entes queridos, atingidos pelo mal. A prece pelos doentes nunca deve faltar. Aliás, temos que rezar ainda mais, tanto pessoalmente como em comunidade. (Audiência Geral de 10 de junho de 2015)