Jesus se retirou para a beira do mar, junto com seus discípulos. E muita gente da Galileia, da Judeia, de Jerusalém, da Idumeia, de Tiro e Sidônia iam até ele porque tinham ouvido falar de tudo o que ele fazia. As pessoas jogam-se sobre ele para tocá-lo.
Como viver esse Evangelho no dia de hoje?
Observe de onde vinham as pessoas até Jesus: Jerusalém, Tiro e Sidônia. Essas cidades representam os vários setores da sociedade. Isso nos diz que todos precisam de Deus, todos procuram Deus, todos jogam sobre Deus os seus anseios, suas angústias e dores. E o Evangelho nos conta que Jesus não excluía ninguém: curava a todos.
Palavras do Santo Padre
O Pai, através do Espírito Santo, atrai as pessoas a Jesus. Esta é a verdade; esta é a realidade que cada um de nós sente quando se aproxima de Jesus. Os espíritos impuros procuram impedi-lo, fazem guerra contra nós. Uma vida cristã sem tentação não é cristã: é ideológica, é gnóstica, mas não é cristã. Quando o Pai atrai as pessoas a Jesus, há outro alguém que atrai de forma contrária e faz guerra dentro de ti. […] Pensemos em como é o nosso coração: sinto essa luta em meu coração entre o conforto ou o serviço aos outros, entre o divertir-me um pouco ou rezar e adorar o Pai? Sinto a luta entre o desejo de fazer o bem ou algo que me detém? Penso que minha vida comove o coração de Jesus? Se eu não acreditar nisto, devo rezar muito para poder crer, para que me seja concedida esta graça. […] Peçamos ao Senhor que nos torne cristãos que saibam discernir o que está acontecendo em nosso coração e escolher bem o caminho pelo qual o Pai nos leva a Jesus. (Homilia na Capela da Casa Santa Marta, 19 de janeiro de 2017)