Jesus subiu ao monte e chamou os que ele quis. E foram até ele. Então, Jesus designou Doze, para que ficassem com ele e para enviá-los a pregar.
Como viver esse Evangelho no dia de hoje?
Dentre a multidão de discípulos, Jesus escolheu doze pessoas concretas, com suas histórias, com sua santidade e pecados. Chamou-as para que ficassem com ele e o anunciassem a outras pessoas. Permanecer com ele para aprender dele como viver a bondade, o amor e depois levar isso para os outros. Disso aprendemos que o Evangelho não tem como destino final a minha pessoa, pois quando o recebo, necessariamente preciso levar a outros.
Palavras do Santo Padre
Nós bispos temos esta responsabilidade de ser testemunhas: de que o Senhor Jesus está vivo, ressuscitou, caminha conosco, que o Senhor Jesus nos salva, que o Senhor Jesus deu a sua vida por nós, que o Senhor Jesus é a nossa esperança, que o Senhor Jesus nos acolhe sempre e nos perdoa. Eis o testemunho. A nossa vida deve ser assim: um testemunho […] A primeira tarefa do bispo é estar com Jesus na oração. A primeira tarefa do bispo não é fazer planos pastorais… não! É rezar: esta é a primeira tarefa. A segunda tarefa é ser testemunha, ou seja, anunciar: anunciar a salvação que o Senhor Jesus nos trouxe. Trata-se de duas tarefas difíceis, mas são precisamente estas duas tarefas que tornam fortes as colunas da Igreja. Com efeito, se estas colunas se debilitam, porque o bispo não reza ou reza pouco, se esquece de rezar; ou porque o bispo não anuncia o Evangelho, se ocupa de outras coisas, também a Igreja se debilita; sofre. O povo de Deus sofre. Porque as colunas são débeis. […] Por este motivo, hoje gostaria de vos convidar a rezar por nós bispos: porque também nós somos pecadores, temos debilidades, corremos o risco de Judas: também ele tinha sido eleito como coluna. Sim, também nós corremos o risco de não rezar, de fazer algo que não seja anunciar o Evangelho e expulsar os demônios… Rezar para que os bispos sejam aquilo que Jesus queria e que todos nós demos testemunho da ressurreição de Jesus. (Homilia na Capela da Casa Santa Marta, 22 de janeiro de 2016)