Viver a Palavra

Evangelho de João 11,19-27 Jesus foi avisado da morte de seu amigo Lázaro, mas estava distante. Foram precisos quatro dias para chegar a Betânia. Marta disse-lhe: Senhor, se tivesse estado aqui, meu irmão não teria morrido. Eu sou a ressurreição e a vida. Quem crê em mim, mesmo que morra, viverá, disse Jesus. Como viver esse Evangelho no dia de hoje? Hoje celebramos a memória dos santos Marta, Maria e Lázaro, que eram três irmãos solteiros, muito amigos de Jesus. Com a reanimação/ressurreição de Lázaro, Jesus revelou a prerrogativa exclusiva de Deus: ele é o Deus da vida; sobre ele a morte não tem poder. Essa é para nós absolutamente a maior e melhor de todas as notícias! PALAVRAS DO SANTO PADRE Aqui constatamos diretamente que Deus é vida e dá vida, mas Ele assume o drama da morte. Jesus poderia ter evitado a morte do seu amigo Lázaro, mas ele quis fazer sua a nossa dor pela morte de entes queridos, e acima de tudo ele quis mostrar o domínio de Deus sobre a morte. Neste trecho do Evangelho, vemos que a fé do homem e a omnipotência de Deus, do amor de Deus procuram-se e, por fim, encontram-se. É como um caminho duplo: a fé do homem e a omnipotência do amor de Deus que se procuram, no final encontram-se. Vemo-lo no grito de Marta e de Maria e de todos nós com elas: «Se Tu estivesses aqui!…». E a resposta de Deus não é um discurso, não, a resposta de Deus ao problema da morte é Jesus: «Eu sou a Ressurreição e a Vida… Tende fé! No meio do choro continuai a ter fé, mesmo que a morte pareça ter vencido. Tirai a pedra do vosso coração! Que a Palavra de Deus restitua a vida onde há a morte». (Angelus de 29 de março de 2020)

Saber reconhecer e usufruir todos os dias os milagres da graça de Deus

“Oferecer, dar graças e partilhar”, três gestos realizados pelos protagonistas da multiplicação dos pães e dos peixes – narrada no Evangelho de João (cf. Jo 6, 1-15), e que Jesus voltará a repetir na Última Ceia. O maior milagre Dirigindo-se as milhares de fiéis reunidos na Praça São Pedro, sob uma temperatura de 36°C, Francisco explicou o significado de cada um dos três gestos, a começar por “oferecer”, que “é o gesto com o qual reconhecemos ter algo de bom para dar e dizemos o nosso “sim”, mesmo que o que temos seja pouco em relação às necessidades”: Isto é sublinhado, na Missa, quando o sacerdote oferece sobre o altar o pão e o vinho, e cada um oferece a si mesmo, a própria vida. É um gesto que pode parecer pouca coisa, se pensarmos nas imensas necessidades da humanidade, precisamente como os cinco pães e os dois peixes diante de uma multidão de milhares de pessoas; mas Deus faz disso a matéria para o milagre, o maior milagre que existe: aquele em que Ele mesmo, Ele mesmo, se torna presente entre nós, para a salvação do mundo. Oferecer nosso pequeno amor ao Senhor, que o recebe E o primeiro gesto, leva à compreensão do segundo, dar graças, que significa dizer ao Senhor com humildade, mas também com alegria: Tudo o que tenho é dom teu Senhor, e para te agradecer só posso devolver-te o que por primeiro me deste, junto com teu Filho Jesus Cristo, acrescentando a isso o que posso, cada um de nós pode acrescentar alguma coisa. O que posso dar ao Senhor? O que o pequeno pode dar ao Senhor? Dar…dizer ao Senhor: “Te amo”. Mas nós, pobrezinhos, o nosso amor é tão pequeno, mas dá-lo ao Senhor, o Senhor o recebe. Viver cada gesto de amor como dom de graça Por fim, o terceiro gesto, partilhar. “Na Missa – explicou o Santo Padre – é a Comunhão, quando juntos nos aproximamos do altar para receber o Corpo e o Sangue de Cristo: fruto do dom de todos, transformado pelo Senhor em alimento para todos”: É um momento belíssimo, o da Comunhão, que nos ensina a viver cada gesto de amor como um dom de graça, tanto para quem a dá como para quem a recebe. Então, o convite do Papa para nos perguntarmos: Acredito realmente, pela graça de Deus, de ter algo único para dar aos meus irmãos, ou sinto-me anonimamente “um entre tantos”? Sou protagonista de um bem a ser doado? Sou agradecido ao Senhor pelos dons com os quais Ele continuamente manifesta a mim o seu amor? Vivo a partilha com os outros como um momento de encontro e de enriquecimento recíproco? Reconhecer os milagres de cada dia Que Virgem Maria – disse ao concluir – nos ajude a viver com fé cada Celebração Eucarística e a reconhecer e usufruir todos os dias os «milagres» da graça de Deus.

A perfeição não é deste mundo

Quase todos nós temos ambições, sendo que alguns desejam mesmo a perfeição, como se fosse um prémio que gostavam de exibir a todos. Ora, esta luta para não ter falhas é, muitas vezes, apenas uma preocupação extrema com o que os outros pensam! Sempre que defino objetivos demasiado ambiciosos para a minha vida estou a condenar-me à frustração de não os alcançar. Depois, começarei a pensar que não tenho valor, porque não consigo chegar àquilo a que me propus. Há uma enorme diferença entre querermos melhorar e desejar que nos admirem. Nenhum de nós é os resultados que alcança. A nossa identidade não depende dos sucessos ou fracassos dela, muito menos a curto e a médio prazo. Quem se concentra apenas nos resultados deixa de ser capaz de viver e desfrutar dos caminhos de cada dia, por onde sempre se pode experimentar, aprender e crescer. Não há pessoas perfeitas. Amar alguém é aceitá-lo com todas as suas imperfeições, amando cada uma delas. Não é amor se depende da forma como o outro se comporta e se isso corresponde, ou não, à ideia que temos de perfeição. Há crianças que são educadas sob esta pressão. São amáveis apenas quando de portam bem, ou melhor, de acordo com aquilo que aqueles adultos em causa entendem que é o perfeito. Caso contrário, ficam sozinhas e sem amor, porque afinal são… feias. O perfecionismo é um fardo, um abuso que causamos a nós mesmos. Destrói relações, limita a nossa produtividade, criatividade, inspiração e alegria, causando sofrimento injusto e desnecessário. Há até quem nem chegue a começar uma tarefa e desista, tal é o medo de não conseguir fazer tudo bem. Mas só quem arrisca ser idiota é que chega a ser feliz! Se me preocupo demais com o olhar alheio, deixo de ser eu. E se quem aparece não sou eu… então a verdade é que me estou a esconder, não a aparecer. E daqui se geram ansiedades concretas e muitos outros problemas que corroem a nossa paz. Não há mal em querer ser melhor, mas querer ser perfeito é um inferno. O segredo talvez seja ir aprendendo com os erros, sem deixar de os fazer, sem deixar de errar, sem deixar de aprender. A perfeição não é deste mundo, aqui só há pessoas normais, cheias de falhas mais ou menos belas, que não deviam ter medo de ser felizes! (© iMissio)

Aplicação para Android da Paróquia de S. Salvador de Ramalde

Aplicação para Android Disponibilizamos, a partir deste momento, uma Aplicação para Android, totalmente desenvolvida de raiz para a Paróquia de Ramalde, e muito especialmente para os que acompanham as Orações Diárias, mas também, têm acesso a toda a informação do site da Paróquia. A Aplicação é completamente segura e quando fizerem o Download têm de definir, o vosso smartfone, para permitir o Download de origem desconhecida / não Google. (Temos dezenas de anos de experiência e damos a garantia da sua segurança.) DOWNLOAD