Eucaristia para a comunidade Polaca

Convida-se a comunidade Polaca residente no Porto a participar na celebração de uma Eucaristia, que terá lugar na Igreja da Paróquia de S. Salvador de Ramalde, na Quinta-Feira, dia 26, às 16H30.
Viver a Palavra

Evangelho de Lucas 1,5-25 Zacarias e Izabel eram idosos e sem filhos. O anjo do Senhor apareceu a Zacarias e disse: fui enviado para lhe dar uma boa notícia. Sua esposa, Izabel, vai ter um filho e tu lhe darás o nome de João. Mas Zacarias duvidou. Como viver esse Evangelho no dia de hoje? Gabriel que está na presença de Deus é quem fez o anúncio a Zacarias. E o velhinho olhou só para a sua condição e, portanto, duvidou. O anjo percebeu que Zacarias estava enrolado em si mesmo, distraído, lento para as coisas de Deus, sentindo-se como que fora do jogo. Mas por amor de nós, Deus usou de misericórdia e fez nascer de Zacarias e Izabel o maior dos homens: João Batista! É assim o amor de nosso Deus: supera as barreiras, é imenso, infinito e pessoal. Palavras do Santo Padre Diante do anúncio do nascimento de um filho (cf. Lc 1, 13), Zacarias ficara incrédulo, porque as leis naturais não o permitiam: eram velhos, idosos; por conseguinte, o Senhor o tornou mudo durante todo o tempo da gestação (cf. v. 20). É um sinal. Mas Deus não depende das nossas lógicas nem das nossas limitadas capacidades humanas. É preciso aprender a confiar e a silenciar diante do mistério de Deus e a contemplar com humildade e silêncio a sua obra, que se revela na história e que muitas vezes supera a nossa imaginação. E agora que o evento se realiza, agora que Isabel e Zacarias experimentam que «a Deus nada é impossível» (Lc 1, 37), é grande a alegria deles. (…) E pensando nisto perguntemo-nos: como é a minha fé? É uma fé jubilosa? (…) É aberta às surpresas de Deus? Porque Deus é o Deus das surpresas. (Angelus de 24 de junho de 2018)
Jesus Cristo, nossa esperança

O Papa Francisco introduziu, na manhã desta quarta-feira, 18 de dezembro, o novo ciclo de catequeses que terá como tema: “Jesus Cristo, nossa esperança”, e que se desenvolverá no decorrer do Ano Santo. Aos milhares de fiéis reunidos na Sala Paulo VI, o Pontífice destacou que a reflexão será dividida em partes, começando com a infância de Jesus, narrada pelos Evangelistas Mateus e Lucas. “Os Evangelhos da infância relatam a concepção virginal de Jesus, seu nascimento do ventre de Maria, e a paternidade legal de José, que insere o Filho de Deus na dinastia de Davi”, explicou Francisco. “Jesus nos é apresentado como recém-nascido, criança e adolescente, submisso a seus pais e, ao mesmo tempo, consciente de estar totalmente dedicado ao Pai e ao seu Reino.” A genealogia de Jesus O Papa ressaltou a importância da genealogia apresentada no Evangelho de Mateus, que inaugura o Novo Testamento: “A genealogia de Jesus Cristo, filho de Davi, filho de Abraão” (Mt 1,1). Trata-se de uma lista que demonstra “a verdade da história e da vida humana”, disse Francisco, sublinhando que ela revela uma narrativa rica em significado espiritual: “A genealogia do Senhor é constituída a partir da história verdadeira, onde se encontram nomes no mínimo problemáticos e se sublinha o pecado do rei Davi… Tudo, porém, conclui-se e floresce em Maria e em Cristo”. O Santo Padre destacou três elementos presentes na genealogia: um nome, que contém uma identidade e missão únicas; a pertença a uma família e povo; e a adesão de fé ao Deus de Israel. O papel das mulheres Uma particularidade do Evangelho de Mateus é a inclusão de cinco mulheres na genealogia de Jesus: Tamar, Raab, Rute, Betsabéia e Maria. Francisco enfatizou que, enquanto as primeiras quatro são estrangeiras, o que sinaliza a universalidade da missão de Cristo, Maria inaugura algo completamente novo: “Maria marca um novo início, porque em sua história já não é a criatura humana a protagonista da geração, mas o próprio Deus. ‘Jacó gerou José, o esposo de Maria, da qual nasceu Jesus, que é chamado o Cristo’ (Mt 1,16).” Jesus, verdadeiro Deus e verdadeiro homem “Jesus é filho de Davi, inserido por José nessa dinastia e destinado a ser o Messias de Israel, mas é também filho de Abraão e de mulheres estrangeiras, destinado a ser ‘Luz das nações‘ (cf. Lc 2,32).” Francisco se deteve também na dimensão profundamente humana de Jesus, que, apesar de sua missão divina, foi reconhecido em Nazaré como “filho de José” ou “filho do carpinteiro” (Jo 6,42; Mt 13,55). “O Filho de Deus entrou no mundo como todos os filhos dos homens, tanto que em Nazaré será chamado assim”, sublinhou o Pontífice. Gratidão aos antepassados e à Igreja Concluindo a catequese, o Papa convidou os fiéis a despertarem a memória grata pelos seus antepassados e pela Igreja, que nos transmite a vida eterna em Jesus Cristo: “Rendamos graças a Deus, que, por meio da mãe Igreja, nos gerou para a vida eterna, a vida de Jesus, nossa esperança.”
Partilha da Luz da Paz de Belém

Em todas as Eucaristias do próximo fim de semana, o grupo dos Escuteiros irá partilhar a Luz da Paz de Belém, recolhida na Gruta da Natividade, em Belém, para ser distribuída pelo mundo. Este símbolo de Esperança e de Paz é um convite às comunidades cristãs a unirem-se em oração pela paz e a participarem na construção de um mundo mais solidário e fraterno. A Luz da Paz de Belém nasceu de uma iniciativa conjunta de um canal público de televisão austríaca com os Escuteiros da Áustria. Este símbolo é recolhido todos os anos, desde 1989, na Gruta da Natividade, em Belém, e distribuído a toda a Europa a partir da cidade de Linz, com a colaboração dos Escuteiros dos vários países, que, por sua vez, o fazem chegar às diversas Paróquias.
Viver a Palavra

Evangelho de Mateus 1,1-17 Aproximando-nos do Natal a liturgia nos coloca o Evangelho da genealogia de Jesus. São 42 nomes dos antepassados, da família humana de Jesus. Como viver esse Evangelho no dia de hoje? Da genealogia de Jesus aprendemos a valorizar aqueles que nos precederam em nossa linhagem familiar. Você parou para pensar que nas 12 últimas gerações 4096 pessoas interagiram para que você existisse? Dois pais, quatro avós, oito bisavós, 16 tetravós da quarta geração, 32 pentavós da quinta, 64 hexavós da sexta e assim por diante. Você possui traços de muitos deles! Se não for possível nem sequer saber seus nomes, ao menos reze por eles. Da parte deles, os que estiverem junto de Deus, com certeza são seus intercessores. Palavras do Santo Padre Certa vez ouvi alguém que dizia: “Mas essa passagem do Evangelho parece uma lista telefônica!” E não, é algo completamente diferente: essa passagem do Evangelho é história pura e de um tema importante. (…) Deus fez-se história. Está conosco. Caminhou conosco. (…) Pecadores, que não souberam responder ao projeto que Deus tinha imaginado para eles. Pensemos em Salomão, tão grandioso e inteligente que acabou como um pobrezinho que nem sabia como se chamava! Mas Deus estava também com ele. E isto é bonito. Deus é consubstancial a nós. Deus faz história conosco. E mais, quando Deus quer dizer quem é, diz: “Eu sou o Deus de Abraão, de Isaque e de Jacó”. Mas qual é o sobrenome de Deus? Somos nós, cada um de nós. (…) Sua alegria era compartilhar sua vida conosco. (…) Ao aproximar-se o Natal, é natural pensar: se Ele fez a sua história conosco, se tomou o seu sobrenome de nós, se deixou que escrevêssemos sua história, nós por nossa vez deveríamos deixar que Deus escrevesse a nossa. Porque a santidade é precisamente deixar que o Senhor escreva a nossa história. “Deixemos que o Senhor escreva nossa história”. E esse é um desejo de Natal para todos nós. Faz com que o Senhor escreva a tua história e que tu deixes que Ele a escreva. Assim seja! (Homilia na Capela da Casa Santa Marta, 17 dezembro de 2013)