A simbólica da Liturgia

Apontamentos da sessão de Maio, na qual foi feita uma reflexão sobre a simbólica da Liturgia.

Entende-se como Liturgia todas as celebrações da Igreja contidas nos seus livros oficiais e que são realizadas pela comunidade e ministros designados para cada celebração litúrgica.
O que diz a Constituição sobre a sagrada Liturgia, «Sacrosanctum Concilium», o primeiro documento aprovado pelo Concílio Vaticano II: Pela liturgia, «se realiza a obra da nossa Redenção» (SC 2). Pela celebração, sobretudo dos sacramentos, Cristo Glorioso comunica a força salvadora do seu Mistério Pascal, tornando-se presente na comunidade, na pessoa do ministro, na proclamação da Palavra, na acção de todos os sacramentos, sobretudo da Eucaristia, onde, identificado com o pão e o vinho, se nos dá, Ele mesmo, como alimento (cf. SC 7).
«Realmente, nesta obra tão grande, pela qual Deus é perfeitamente glorificado e os homens são santificados, Cristo associa sempre a si a Igreja, sua esposa muito amada, a qual invoca o seu Senhor e por meio dele presta culto ao Eterno Pai. Com razão, pois, se considera a Liturgia como o exercício da função sacerdotal de Jesus Cristo; nela, através de sinais sensíveis, cada qual a seu modo, é significada e realizada a santificação dos homens e o Corpo Místico de Jesus Cristo – a Cabeça e os seus membros –, presta a Deus o culto público integral» (SC 7).
«Por isso, toda a celebração litúrgica, por ser obra de Cristo Sacerdote e do seu Corpo, que é a Igreja, é acção sagrada por excelência, cuja eficácia, com o mesmo título e no mesmo grau, nenhuma outra acção da Igreja pode igualar»

A Liturgia é, pois, uma acção sagrada que se apoia nas mediações humanas dos sinais, da Palavra e dos elementos naturais ou criados pelo homem para realizar os seus fins: a santificação humana e a glorificação a Deus.- ⇒CONTINUAR A LER