Reflexão sacramental: o Baptismo

A sessão de Junho foi dedicada ao Sacramento do Baptismo, que é o fundamento de toda a vida cristã e a porta de acesso a todos os outros sacramentos.

A reflexão sobre o Baptismo incidiu nos seguintes pontos:

– Espécies de Baptismo: de água, martírio e de intenção.
O contexto em que se realiza cada uma das espécies e os frutos que produzem nos baptizados.

– Os símbolos deste sacramento: sinal da cruz, água, óleo, vela e veste branca.
Todos os sacramentos têm símbolos, constituídos por gestos e elementos da natureza ou materiais, que significam e realizam as graças própria dos sacramentos.
Dada uma explicação detalhada dos principais símbolos e do seu significado.

– Os antecedentes do sacramento do baptismo: a circuncisão como sinal de pretença ao Povo de Deus, os profetas e a circuncisão do coração, o ritual de purificação por meio de água.
Algumas passagens do Antigo Testamento que podem ser compreendidos como um caminho para a instituição por Jesus Cristo do sacramento do Baptismo.

– O baptismo pré-cristão: João Baptista e o baptismo de conversão.
O que representava o baptismo de purificação com água efectuado por João Baptista.

– O baptismo cristão: o Baptismo de Jesus.
Com o baptismo de Jesus tem início o Baptismo com água e no Espírito. É um baptismo de remissão de todos os pecados, é o nascer de novo e o início de uma vida nova.

– A missão de baptizar: missão transmitida por Jesus Cristo aos Apóstolos – “Ide, pois, fazei discípulos de todos os povos, batizando-os em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo”
É segundo este mandato de Jesus Cristo que a Igreja administra o Baptismo, usando a matéria (água)e a forma (“fulano, eu te baptizo em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo”) específicas do sacramento.

A sessão terminou com um debate sobre três seguintes questões:
– Quem pode baptizar?
-Quem pode ser baptizado?
-Baptismo em criança ou em adulto?

Se poucas ou mesmo nenhumas dúvidas existiam quanto a quem pode administrar o sacramento do Baptismo (os ministros ordenados: sacerdotes e diáconos) e a quem pode ser baptizado(todo o ser humano ainda não baptizado), a altura da vida para o receber, em criança ou em adulto, suscitou alguma discussão. Independentemente das diversas ideias, foi reconhecido que a melhor altura para pedir o baptismo é no tempo de criança e, se possível, nos primeiros meses de vida, de modo a que a criança possa receber a graça baptismal, uma realidade que inclui a remissão do pecado original e o renascer para uma vida nova, pela qual o baptizado adquire a condição de filho de Deus, membro de Cristo e templo do Espírito Santo.
A propósito do baptismo das crianças, vejamos o que nos diz o Catecismo da Igreja Católica: “Nascidas com uma natureza humana decaída e manchada pelo pecado original, as crianças também têm necessidade do novo nascimento no Baptismo para serem libertas do poder das trevas e transferidas para o domínio da liberdade dos filhos de Deus, a que todos os homens são chamados. A pura gratuidade da graça da salvação é particularmente manifesta no Baptismo das crianças. Por isso, a Igreja e os pais privariam, a criança da graça inestimável de se tornar filho de Deus, se não lhe conferissem o Baptismo pouco depois do seu nascimento”.(CIC 1250)

APRESENTAÇÃO DA SESSÃO DE JUNHO

Nota: Devido a problemas técnicos no nosso site, só agora foi possível efectuar esta publicação.