A consciência do Eu no mundo

Sem experiência não há aprendizagem.
Sem aprendizagem não há crescimento.
Sem crescimento não há maturidade.
Sem maturidade não há evolução.
Penso e digo muitas vezes, não há outra forma de vivermos esta experiência que é a vida, se não for em relação: connosco e com os outros. Não há outra forma de aprendermos e evoluirmos em consciência.
Somos amor, essa é a nossa verdadeira essência, mas também somos seres frágeis, vulneráveis. Pode parecer um contrassenso, mas não… Por isso, é preciso coragem para fazermos uma viagem interior e descobrir o que lá se encontra. Aceitarmos e trabalharmos um lado mais sombrio para seguirmos em frente. Não ver será sempre uma escolha…
Mas se não olharmos as nossas dificuldades, não nos aceitamos na totalidade.
Se não nos aceitarmos, muito menos aceitaremos o outro, correndo o risco de menosprezar e desvalorizar quem está ao teu lado.
Ao olharmos para nós, descobriremos também um cem número de talentos. É importante não nos distrairmos com a vida dos outros, a não ser para construir e dar a mão.
Concentra-te no mais importante que tens: o teu coração: Ele está sempre certo e Deus vive aí. Somos todos únicos e especiais. Só tu precisas de ver e sentir isso, e só assim o conseguirás ver e sentir no outro.
Este fim de semana, com uma amiga muito querida, conversava sobre a importância de vermos a alegria mesmo nos momentos mais difíceis. Ela contava-me, que todas as noites agradecia por tudo o que tinha dentro de si: pelas emoções mais obscuras, que a faziam crescer, por todo o amor, pela compaixão e pela fé que a faziam evoluir na relação consigo e com o outro.
De acordo com o pensador Wayne W. Dyer “Somos seres espirituais a viver uma experiência humana”, ou citando C.S Lewis “Nós não temos alma. Somos uma alma. Temos um corpo“.
(© iMissio)