Um dia houve alguém que quis ser a Liberdade.

Um dia houve alguém que quis ser a Liberdade. Entregou-se por inteiro para que todos pudessem ser. Tornou-se vida doada para que ninguém fosse oprimido. Apostou numa vida disruptiva para que a liberdade existisse a partir da Verdade.

Um dia houve alguém que quis ser a Liberdade. E para isso usou palavras de vida eterna e como se não bastasse alimentou-as com atos. Ergueu quem não se sabia amado. Amparou quem já não encontrava sentido na vida. Perdoou quem se sentia perdido no erro e na falha. E quando já tudo parecia finalizado, morto eis que deu a conhecer a possibilidade do recomeço.

Um dia houve alguém que quis ser a Liberdade. E conseguiu sê-lo porque não vivia acorrentado às imagens do “sempre foi assim”. Conseguiu sê-lo porque se deixava guiar pelo Espírito vivificante. Conseguiu sê-lo porque se sabendo filho muito amado, distribuiu todo esse amor para que todos e todas também sentissem a força libertadora de um amor revelado por um Deus-Pai com entranhas de Mãe.

Um dia houve alguém que quis ser a Liberdade. E hoje? Quem dá a conhecer a sua obra? A sua mensagem? Quem se dispõe a erguer quem se sente preso pelo passado? Quem se dispõe a erguer quem se sente preso pelo medo? Quem se dispõe a erguer quem se sente preso por não poder simplesmente ser?

Um dia houve alguém que quis ser a Liberdade e conseguiu-o. Um dia houve alguém que foi a Liberdade porque fez da Sua vida uma porta: a porta que dá acesso ao amor libertador do recomeço!

(© iMissio)